#12 - O que a Roça me Ensinou sobre SaaS
5 lições surpreendentes que a vida no campo ensina sobre negócios.
Bem-vindo à edição #12 da “Jornada SaaS”! 👋
Hoje quero compartilhar uma perspectiva um pouco diferente sobre empreendedorismo SaaS. Minha jornada começou em um lugar que, à primeira vista, pode parecer bem distante do mundo da tecnologia: uma pequena propriedade rural no interior de Santa Catarina.
Cresci em uma família que vive da agricultura familiar. Nada de startups ou tecnologia. Nosso dia a dia era no campo, cuidando da terra e da plantação. E, acreditem ou não, foi lá que, sem perceber, recebi minhas primeiras lições sobre empreendedorismo.
Quanto mais me aprofundo no universo SaaS, mais noto as semelhanças entre gerir uma propriedade rural e administrar um negócio de software. Ambos exigem compreensão profunda do seu “terreno” (ou mercado), escolha cuidadosa do que você vai oferecer, atenção constante ao desenvolvimento, e adaptabilidade às mudanças externas que fogem do nosso controle.
Na roça, assim como em um SaaS, você acaba assumindo múltiplos papéis. É preciso entender de tudo um pouco e estar pronto para resolver problemas de todos os tipos. Essa versatilidade, aprendi depois, é crucial para nós empreendedores, especialmente nos estágios iniciais de um negócio.
Na edição de hoje, vou explorar como essa experiência no campo se traduziu em lições valiosas para a minha jornada empreendendo com SaaS. Vamos analisar alguns paralelos e descobrir como podemos aplicar essa “sabedoria da roça” no contexto de negócios digitais.
Bora comigo nessa jornada do campo ao código?
A Origem do Espírito Empreendedor
Muitos pensam que o espírito empreendedor nasce nas garagens do Vale do Silício ou em incubadoras de startups nas grandes cidades. No meu caso, ele brotou no interior de Santa Catarina, plantando e colhendo cebola.
Cresci em uma família de agricultores, onde o conceito de "negócio próprio" não envolvia usar jargões da Faria Lima, mas sim acordar antes do sol para cuidar da terra. Não tínhamos empresários na família no sentido tradicional, mas nossa pequena propriedade rural era, em essência, uma empresa em pleno funcionamento.
Cada decisão tinha consequências diretas e palpáveis. Aprendi desde cedo que recursos são preciosos e limitados — seja dinheiro, água, sementes ou mão de obra. Essa mentalidade de otimização e eficiência é exatamente o que um empreendedor SaaS precisa para prosperar em um mercado competitivo.
O paralelo da roça com o mundo SaaS é surpreendente. Assim como decidíamos o que plantar baseado nas condições do solo e demanda do mercado, você decide quais funcionalidades desenvolver baseado nas necessidades dos usuários e tendências do setor. A escolha do momento certo para a colheita é tão crucial quanto acertar o timing de lançamento de um novo produto.
Na agricultura familiar, não existem times isolados. Todos fazem de tudo um pouco, desde o plantio até a venda do que foi produzido. Assim como em um negócio SaaS em estágio inicial, onde o fundador muitas vezes é desenvolvedor, suporte e vendedor, tudo ao mesmo tempo.
Cada decisão na roça — seja sobre investir em um novo equipamento ou experimentar uma nova técnica de cultivo — impactava diretamente nos nossos resultados. Da mesma forma, no SaaS, cada escolha sobre alocação de recursos, estratégia de preços ou foco do produto pode definir o sucesso ou fracasso do seu negócio.
A lição mais valiosa que trouxe da roça para o mundo SaaS é a resiliência. Assim como um agricultor não desiste depois de uma safra ruim, um empreendedor precisa persistir diante dos desafios, aprender com os erros e continuar cultivando seu produto e sua base de clientes.
Gestão de Recursos e Pessoas
Quando pensamos em gestão de pessoas e processos, raramente associamos isso a uma plantação de cebola. Mas foi exatamente lá que aprendi lições valiosas que se aplicam diretamente ao mundo SaaS.
Na época de plantio e colheita, nossa pequena propriedade rural se transformava em uma mini empresa. De repente, tínhamos que coordenar 10, 15 pessoas, cada uma com uma tarefa específica.
A lição número um que aprendi: estruturação é tudo. Não bastava simplesmente ter mais pessoas para trabalhar. Era crucial definir claramente quem faria o quê, quando e como. No plantio de cebola, por exemplo, tínhamos pessoas arrancando mudas, outras levando as mudas em caixas para a lavoura, alguém preparando a terra, alguém distribuindo as mudas, e finalmente, as que plantavam. Cada função é essencial e dependente entre si.

No mundo SaaS, essa clareza de papéis é igualmente vital. Quando seu produto começa a crescer, não basta apenas contratar mais desenvolvedores ou atendentes de suporte. É preciso ter uma estrutura clara, com responsabilidades bem definidas e processos estabelecidos.
Aqui vem a lição número dois, e essa aprendi da maneira mais difícil: mais pessoas nem sempre significa mais produtividade. Na roça, descobrimos que adicionar mais trabalhadores além de um certo ponto não acelerava o processo — às vezes até o atrasava devido à confusão que isso gerava.
Essa lição se materializou de forma dolorosa na minha jornada SaaS com a Orbit. No fim de 2021, tínhamos uma equipe enxuta de 6 pessoas e uma boa reserva financeira. O mercado estava em alta. Parecia o momento perfeito para crescer, especialmente quando nossos investidores nos incentivaram a expandir, prometendo uma nova rodada de investimentos em breve.
Empolgados com as perspectivas, aumentamos nossa equipe para 16 pessoas em poucos meses. O resultado? Um verdadeiro caos. A produtividade despencou, os processos ficaram confusos, e nossa reserva financeira evaporou. E o pior, nosso faturamento ficou na mesma.
Como se não bastasse, o mercado esfriou e a prometida rodada de investimentos não veio. De repente, nos vimos com uma bomba nas mãos. A solução foi dolorosa: tivemos que demitir grande parte da equipe, voltando a operar com apenas 7 pessoas. Foi como desarmar uma bomba no último segundo, mas ainda assim ter ela explodindo nas nossas mãos.
O crescimento desestruturado nos levou a essa situação crítica. Foi uma lição que custou caro, mas que moldou profundamente a forma como vejo negócios hoje.
O que aprendi? Crescer é importante, mas crescer de forma estruturada é essencial. Antes de aumentar seu time, garanta que seus processos estão bem definidos. Se certifique de que cada nova pessoa tenha um papel claro e contribua efetivamente para o todo. E, acima de tudo, continue atento e pronto para ajustar o rumo quando necessário.
No fim das contas, seja na lavoura ou no SaaS, o sucesso depende mais da organização e do alinhamento da equipe do que simplesmente do número de pessoas envolvidas. Cultive seus processos com o mesmo cuidado que dedica ao seu produto, e você verá sua produtividade crescer.
Seja seu Cliente Número 1
Antes de falar mais sobre SaaS, deixa eu te contar mais uma história sobre cebolas.
Na roça, a fase de plantio do cultivo de cebolas tem duas etapas cruciais: arrancar as mudas dos canteiros e plantá-las na roça. Parece simples, certo? Mas há uma conexão vital entre essas etapas que não é tão simples de se perceber de imediato.
Por vezes, quem está arrancando mudas, não dá muita importância para o tamanho delas ou se tem alguma erva daninha misturada entre as mudas que são colocadas na caixa e vão pra lavoura. Afinal, o trabalho aqui é só arrancar, certo? Errado.
Quando estamos plantando essas mesmas mudas, percebemos o quanto o trabalho anterior afeta esta etapa. Mudas pequenas demais são mais difíceis de plantar, ervas daninhas atrapalham o processo, e muita terra nas raízes torna o plantio mais lento.
Essa experiência nos ensina uma lição valiosa que se aplica diretamente ao desenvolvimento de um SaaS: cada etapa do processo impacta a etapa seguinte, e a melhor forma de entender esse impacto é participando de todas as etapas.
No mundo SaaS, é fácil cair na armadilha de focar apenas no desenvolvimento, se esquecendo de como o produto é realmente usado. É como se estivéssemos sempre arrancando mudas, sem nunca plantar.
Usar seu próprio produto traz grandes benefícios:
Você identifica problemas de usabilidade que podem passar despercebidos no desenvolvimento.
Entende melhor o fluxo de trabalho do usuário, permitindo melhorias que façam mais sentido.
Ganha empatia real com seus clientes — afinal, você é um deles —, facilitando decisões de produto.
Descobre casos de uso não previstos do seu sistema, abrindo novas possibilidades de features ou mercados que pode explorar.
Você só vai entender completamente seu SaaS quando usar ele como um cliente real.
Então, minha dica é: reserve um tempo toda semana para ser usuário do seu próprio produto. Use-o para tarefas reais, não apenas para testes. Sinta as dores e as alegrias dos seus clientes. Essa experiência será seu guia mais valioso para evolução do produto.
Perdi as contas de quantos recursos adicionei no Orbit Pages depois de usar ele pra construir alguma landing page e ficar incomodado com como algumas coisas funcionavam.
No fim das contas, o melhor SaaS é aquele que resolve problemas reais de forma eficiente. E não existe forma melhor de garantir isso do que sendo seu próprio cliente número um.
Adaptabilidade: O Clima e o Mercado
No mundo da agricultura, o clima é rei. Um dia de chuva intensa pode arruinar meses de trabalho, enquanto um chuva leve no fim de um dia quente pode acelerar o crescimento da safra. Como agricultor, você aprende rapidamente que não pode controlar o clima, mas pode — e deve — se adaptar a ele.
Essa realidade não é tão diferente no mundo dos SaaS. O "clima" do nosso mercado muda constantemente: novas tecnologias surgem, preferências dos usuários se alteram, e concorrentes aparecem do nada. Assim como na roça, não podemos controlar essas mudanças, mas nossa capacidade de nos adaptar a elas é crucial para o sucesso.
Na agricultura, um bom produtor rural sempre tem um plano B (e C, e D). Ele diversifica as culturas, investe em sistemas de irrigação, e faz uma reserva financeira pros tempos difíceis. No SaaS, essa mentalidade não pode ser diferente.
A chave é estar preparado para mudanças rápidas. Na roça, isso pode significar ter mão de obra contratada para colher mais cedo se o tempo fizer a plantação amadurecer mais rápido do que o esperado. No SaaS, pode ser a flexibilidade para pivotar rapidamente se não conseguir encontrar seu cliente ideal.
Construir um negócio sustentável e resiliente no SaaS, assim como na agricultura, requer uma visão de longo prazo. Não se trata apenas de ter um bom faturamento naquele mês, mas de criar um negócio que possa resistir a várias "estações".
Algumas estratégias que aprendi na agricultura e aplico no SaaS:
Mantenha-se atualizado: assim como um agricultor acompanha as previsões do tempo, fique de olho nas tendências do mercado.
Cultive boas conexões: na roça, bons vizinhos são cruciais em tempos difíceis. No SaaS, uma rede sólida de parceiros e clientes fiéis pode ser seu salva-vidas.
Invista em eficiência: na agricultura, cada gota de água conta. No SaaS, otimize seus processos para ser lucrativo mesmo em tempos difíceis.
Seja flexível: assim como um fazendeiro pode mudar de cultura caso os preços estejam ruins, esteja pronto para pivotar seu produto quando não estiver dando certo.
Lembra da minha história sobre o problema que tivemos ao crescer a equipe antes da hora? Talvez, se o mercado não tivesse mudado, teríamos recebido mais uma rodada de investimentos e aquilo não seria um problema tão grande. Mas a verdade é que não estávamos preparados para aquela mudança.
Tanto na fazenda quanto no SaaS, as "estações" mudam, mas um negócio bem preparado e adaptável sempre encontra uma forma de florescer. Cultive a resiliência em seu negócio, e você estará pronto para enfrentar qualquer clima que o mercado lhe apresentar.
Proatividade e Iniciativa
Um agricultor não tem um chefe dizendo pra ele o que fazer. O sucesso da safra depende da sua capacidade de identificar o que precisa ser feito e agir por conta própria. Essa mentalidade proativa é igualmente crucial no mundo SaaS.
Pense nisso: na agricultura, se você esperar alguém te dizer que é hora de plantar, provavelmente já perdeu a janela ideal. Da mesma forma, no SaaS, se você ficar esperando que alguém te diga que recurso adicionar no seu produto ou o que precisa fazer pra melhorar o atendimento ao cliente, você já vai estar ficando para trás.
Acertar o timing é tudo. Na roça, plantar ou colher no momento errado pode significar a perda de uma safra inteira. No SaaS, adicionar muitas funcionalidades de uma vez pode confundir seus primeiros usuários e atrasar o lançamento do produto, enquanto demorar para implementar recursos básicos solicitados pelos clientes pode fazê-los ir para um concorrente.
Organização é o outro pilar da proatividade. Um agricultor bem-sucedido mantém suas ferramentas prontas, suas terras preparados e um plano claro para cada safra. No SaaS, isso se traduz em ter seus processos bem definidos, sua equipe alinhada e um roadmap claro para o desenvolvimento do produto.
Algumas áreas críticas no SaaS que exigem proatividade:
Desenvolvimento de produto: Não dependa dos seus clientes pedindo novas features. Converse com eles e entenda suas necessidades.
Atendimento ao cliente: Resolva problemas antes que eles se tornem reclamações. Implemente sistemas de monitoramento para identificar problemas antes que seu cliente te avise que o sistema caiu.
Marketing e vendas: O mercado está sempre evoluindo. Experimente novos canais e estratégias antes que os antigos parem de funcionar.
Cultura da empresa: Cuide do seu time proativamente. Crie um ambiente onde todos se sintam motivados e responsáveis por tomar a frente.
Cultive essa mentalidade proativa em você e em sua equipe. Encoraje a iniciativa, celebre as boas ideias e crie um ambiente onde a ação independente é valorizada. No final, seu SaaS será como uma lavoura bem cuidada: produtivo, resiliente e sempre pronto para a próxima colheita.
Colhendo os Insights que Plantamos
Chegamos ao fim da nossa jornada “do campo ao código”, e espero que você tenha colhido bons insights ao longo do caminho.
Na semana passada, fiz uma viagem de Sorocaba até Santa Catarina com minha noiva para ajudar meus pais no plantio da cebola. Depois de tantos anos longe do dia a dia da roça, confesso que não consigo produzir tanto quanto antes. Mas há algo reconfortante em voltar às raízes, sujar as mãos de terra e me reconectar com minhas origens.
Foi lá, no meio dos canteiros de cebola, que essas reflexões sobre SaaS e agricultura começaram a brotar. Essas ideias que compartilhei com vocês hoje nasceram literalmente do meio da terra.
Vamos recapitular os principais aprendizados:
Seu SaaS é como uma “fazenda digital”: requer cuidado constante, adaptabilidade e uma visão de longo prazo.
Crescer nem sempre significa contratar. Foque em processos eficientes e papéis bem definidos.
Use seu próprio produto. É a melhor maneira de entender verdadeiramente a experiência do seu cliente.
Esteja preparado para as mudanças do mercado, assim como um agricultor se prepara para as variações do clima.
Seja proativo. No SaaS, como na roça, não vai ter ninguém mandando você fazer as coisas.
Esses paralelos que traçamos entre a agricultura e o SaaS nos lembram que, independentemente do mercado ou do setor, os princípios fundamentais do empreendedorismo permanecem os mesmos. A resiliência, a adaptabilidade e a atenção aos detalhes são tão cruciais no mundo digital quanto são na plantação.
Para você, empreendedor SaaS, essa visão pode oferecer uma nova lente para analisar seus desafios. Talvez você encontre soluções inovadoras ao pensar em seu negócio como um ecossistema vivo, que precisa de nutrição, cuidado e às vezes uma boa poda para crescer de forma saudável.
Agora, gostaria de convidar você a refletir sobre sua própria jornada:
Quais experiências únicas da sua vida você pode aplicar ao seu negócio?
Como você pode cultivar uma mentalidade mais resiliente e adaptável em seu negócio?
Quais áreas do seu SaaS precisam de mais "adubo" ou atenção para florescer?
Cada jornada empreendedora é única, mas todas compartilham a necessidade de aprendizado contínuo e adaptação. Continue cultivando seu SaaS com cuidado, paciência e sabedoria. Quem sabe sua próxima grande ideia pode vir do lugar mais inesperado.
E não se esqueça: conhecimento é poder, mas conhecimento compartilhado é poder multiplicado. Se você achou esses insights valiosos, provavelmente conhece outros empreendedores e profissionais do mercado SaaS que também se beneficiariam deles. Que tal encaminhar esta newsletter para eles? Afinal, no ecossistema SaaS, quanto mais todos crescemos juntos, mais oportunidades surgem para todos nós.
PS: Vou colocar algumas fotos aqui pra você ter uma noção melhor de como funciona o cultivo da cebola.





“Semanário” de bordo
Bom, mesmo com a agenda dividida entre estrada e lavoura, consegui fazer bons progressos no AbeeTest.ai. Amarrei algumas pontas soltas entre o editor visual e o app, poli um pouco as sugestões de copy feitas por inteligência artificial, e comecei a trabalhar no script de rastreamento.
Esse script é a parte que vai aplicar as mudanças visuais na página do cliente e coletar as métricas pra sabermos qual variação está se saindo melhor nos testes A/B.
O plano agora é finalizar essa parte nas próximas semanas e, se tudo correr bem, colocar o MVP no ar até o fim de agosto. Ambicioso? Talvez. Mas estou demorando mais tempo do que esperava pra finalizar esse projeto, e preciso colocar mais foco no código.
Indicações da Semana
📺 Canal: Cleide Lifestyle [link aqui]
Falando em roça e empreendedorismo, não poderia deixar de recomendar o canal do YouTube "Cleide Lifestyle". Se você ficou curioso sobre como é realmente a vida no campo depois de ler esse texto, o canal da Cleide é uma boa porta de entrada. Ela compartilha seu dia a dia numa pequena propriedade rural, mostrando como ela e sua família vivem da produção de verduras e frutas. Além disso, o canal oferece uma perspectiva relaxante e um lembrete de que, às vezes, as soluções mais simples são as mais eficazes — seja na roça ou no mundo do software. Se você está procurando inspiração fora da bolha ou simplesmente quer uma pausa do mundo digital, recomendo muito o canal da Cleide.
📚 Livro: A Volta ao Mundo em 80 Dias - Júlio Verne [link aqui]
Esta semana, terminei de ler esse clássico de Júlio Verne. Escrito em 1872, o livro narra a jornada de Phileas Fogg, que aceita o desafio de dar uma volta no globo em 80 dias. Apesar do estilo de escrita ser diferente do que estamos acostumados hoje em dia, a narrativa é fluida e cheia de reviravoltas. O que mais impressiona é como Fogg lida com contratempos, mantendo a calma e encontrando soluções criativas — habilidades essenciais para qualquer empreendedor. Se você busca uma leitura que mescle entretenimento com lições para a vida, dê uma chance a este clássico.
Obrigado por ler até aqui!
Espero que esse conteúdo tenha “semeado” valor pra você :)
Nos vemos na próxima edição da “Jornada SaaS”!
Abraço,
Ronaldo Scotti
Uoww, que paralelo fantástico entre vida na roça e mundo SaaS. Obrigado pela contribuição e nos fazer refletir de modo sistêmico, com clareza absoluta de como temos aprendizados do mundo real a serem utilizados no mundo de software (que é tão abstrato).
Curiosidade, as fotos são de linda Ituporanga, capital nacional da cebola?